Existem formas artísticas conhecidas e populares, e existem aquelas mais abstratas e menos acessíveis. De forma geral, são dois tipos conhecidos, ainda que brevemente, por todo mundo. Mas existe ainda um terceiro tipo, que nem todo mundo conhece, quem conhece talvez não entenda, e ainda é provável que ninguém perceba seu valor e importância: que são as chamadas conceituais.
Como o Supercuriosos mostrou, por exemplo, o maior gif do mundo; agora, um artista e numerólogo polonês chamou a atenção ao divulgar sua produção artística: uma amostra do número 1 ao infinito, que lhe custou metade da vida para criar.
Roman Opalka escreveu, em 1965, o número 1 em uma tela em branco. Intrigado, ele decidiu continuar a sequência. No primeiro dia, ele escreveu até o número 400, mas continuou o projeto nos anos seguintes – 46 anos, mais especificamente. Opalka batizou sua obra como “imagem filosófica e espiritual da progressão do tempo, da vida e da morte”, e chegou a marca impressionante de “5.607.249”. Ele morreu nas vésperas de chegar aos 80 anos.
Opalka tinha a meta de chegar ao número “7.777.777”, que tem significado profundo tanto para filosofia quanto para a religião, mas sua morte impediu o progresso da obra. O resultado final foi batizado de “1965/1-∞”, em alusão ao anos em que ele começou.
fonte: oddity central