O ato de adotar uma criança é, em geral, um gesto de amor e altruísmo que exige muito desprendimento para ser feito. Você precisa estar muito certo do que está fazendo, porque, afinal, vai estar envolvendo uma criança inocente na sua vida, por quem você será sempre responsável. Então, imagina o trauma que essa britânica – e a criança que foi adotada – não passaram?
Claire Patterson adotou, em fevereiro de 2011, uma criança de um ano e meio; infelizmente, em abril de 2013, ela decidiu por devolver a criança ao abrigo. O motivo? Com o tempo, ela notou que a criança tinha deficiências que exigiriam cuidados especiais para sempre.
No momento da adoção, lhe disseram que a criança era saudável. Mas com o passar dotempo, ficou claro que o menino apresentava dificuldade no desenvolvimento. Ela recebeu apoio de uma organização criada com o propósito de apoiar pais e mães que, por algum motivo, precisam abrir mão de suas adoções.
Os problemas foram sendo observados, mas o momento decisivo foi quando, em outubro de 2012, o menino foi parar no hospital tendo cerca de 36 convulsões no curto período de 24 horas. Claire afirma que aquele foi um momento tenso e estressante de sua vida, em que não sabia o que fazer, não conseguia trabalhar e se deu conta de que estava diante de uma decisão difícil, mas que precisava ser feita. Patterson também revelou que a agência que cuidou da adoção não divulgou os dados dos pais biológicos da criança no período em que ela tinha a criança sob custódia.
Quando finalmente colocou as mãos no documento teve a confirmação de que, se soubesse dos dados, teria mudado de ideia quanto a adoção. Claire não foge de acusações e rebate quem diz que “se fosse carne da sua carne, ela não abandonaria”. A britânica provoca as pessoas a entender que ela não abandonou seu filho, mas fez a difícil decisão de garantir que ele recebesse cuidados médicos que ela não poderia bancar.
O caso da britânica não é único, tampouco raro, no mundo e reacende a discussão sobre adoção e “devolução” de crianças. O que você acha disso?
[the independent]