Por mais bizarro que o título possa ter parecido, você não leu errado – e também não estamos apelando por cliques. Essa é realmente a história de vida de Joan Murray, que sobreviveu a uma queda de 4 mil metros na década de 90, graças a uma colônia de formigas. Mas vamos explicar a história com calma…
Joan era uma executiva na época que praticava paraquedismo como hobby sempre que podia. Ela já tinha saltado cerca de 30 vezes antes de decidir tentar o salto em queda livre. A diferença dessa prática para aquelas que já tinha feito tantas vezes é que, na queda livre, a pessoa só aciona o paraquedas no último instante e curte a queda mais livremente por mais tempo.
Joan se preparou, fez curso preparatório para o salto e tudo mais. Chegou o grande dia e ela decidiu saltar de 4,5 mil metros de altura. Tudo parecia ir bem, até que o paraquedas não funcionou e ela literalmente despencou mais do que deveria, até que conseguiu acionar o paraquedas reserva. Isso foi fundamental, porque tirou um pouco da velocidade da queda, mas foi tarde demais para evitar lesões.
Murray atingiu o solo e machucou severamente o lado direito de seu corpo, para além disso, a mulher ainda caiu sobre uma colônia de formigas. Estima-se que eram mais de 250 mil formigas – daquele tipo vermelho, as famosas “formigas-quentes” – o que resultou em cerca de 200 picadas em seu corpo já ferido.
Segundo os médicos que atenderam Joan, ela deve a vida as formigas porque foi o veneno das picadas que causou uma descarga de adrenalina no corpo dela, o que preservou o funcionamento de seus órgãos. Ou seja, se não fossem as picadas, ela dificilmente teria sobrevivido.
Mas a história teve final feliz… Dois anos depois do acidente, completamente recuperada, ela voltou a saltar de paraquedas.