Embora não se trate exatamente de um assunto novo – já que a história mostra que os homens já ingeriram a própria urina antes, para fins medicinais e cosméticos – sempre que o tópico reaparece com mais intensidade, gera dúvidas e bastante polêmica. Mas afinal, o que é a Urinoterapia?
Como mencionado anteriormente, essa prática já foi registrada há muitos anos – desde os tempos dos faraós, também aparece em registros da China e Roma Antigas. Em geral, a ingestão da própria urina é defendida por muitos especialistas em medicina alternativa e celebridades como cura para os mais diversos males. Sendo através da ingestão, gargarejo, cremes e etc, prega-se que ela serve como tônico, além de remédio para câncer e até mesmo HIV – dentre outros.
Mas por que isso é perigoso? Para quem não faltou as aulas de biologia, é sabido que a urina é uma das formas do nosso organismo de eliminar certas substâncias sem utilidade e até mesmo maléficas para o nosso corpo, certo? Os líquidos passam primeiro pelo fígado, depois pelos rins e finalmente são direcionados a bexiga, que é responsável por encaminha-los para serem eliminados.
Portanto, embora algumas pessoas pareçam extremamente engajadas na divulgação da Urinoterapia, as evidências apontando que essa é uma prática perigosa são maiores do que as que defendem o contrário. A American Cancer Society por exemplo já afirmou que não há provas de que a urina estimule o sistema imunológico. Cada vez que a urina é devolvida ao organismo, mais concentrada ela fica, o que significa, basicamente, menor proporção de água – e isso pode gerar danos graves.
fonte: gizmodo