Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por uma teoria muito bizarra que explica como o popular jogo Pokemon Go é, na verdade, uma ferramenta do governo norte-americano para finalmente monitorar as casas das pessoas. Resumindo, a teoria defende que, ao autorizar o acesso do aplicativo a câmera, microfone e GPS, o usuário está dando também ao governo americano o acesso a única coisa que ele ainda não tem: as imagens do interior de suas casas.
Ainda ta confuso? A gente explica. Você sabe que a Google – essa mesma que já se envolveu antes com polêmicas envolvendo o fornecimento de informações sigilosas de seus clientes ao governo – possui um dos sistema de mapeamento mais completo do mundo: o google maps. Mas, se você entrar no google maps agora notará que ele não tem imagem do interior das casas, nenhuma casa, porque isso vai contra diversas políticas de privacidade e inclusive acordos internacionais.
Agora… E se um jogo te fizesse ceder essas imagens por livre e espontânea vontade? É isso que os conspiracionistas defendem. Segundo eles, uma das cláusulas do termo de compromisso (que você precisa concordar se quiser jogar o game) indica que a empresa do jogo terá permissão de repassar informações obtidas em ações cooperativas com o governo.
Mas por que chegaram a essa conclusão? Um dos principais posts que circulam no facebook, diz o seguinte:
É claro que, depois de escândalos como o protagonizado por Snowden, por exemplo, todo mundo fica muito apreensivo. De fato, existe uma conexão entre o jogo e a CIA, através de John Hanke. No entanto, as cláusulas de compromisso do aplicativo não são tão diferentes de outros apps, como Facebook e Snapchat. Então, o cuidado, no fim das contas, deve ser tomado a todo momento.