Nós, seres humanos, estamos na lista de hóspedes do mundo há alguns milhares de anos, certo? Alguns especialistas, inclusive, defendem que o futuro do planeta não nos inclui no planejamento: ou seja, para alguns, é preciso que o ser humano desapareça para o mundo conseguir se recuperar. Mas o que aconteceria se os humanos entrassem em extinção de uma hora para outra?
Os primeiros segundos da extinção humana
No nosso cenário hipotético e apocalíptico, primeiro haveria o caos: imagine todos os carros, barcos, jet-skis, motos, bicicletas, aviões, trens… Imagine todos os nossos meios de transporte colidindo com algo, na ausência de um condutor. Seria um cenário de bastante destruição, certamente.
Escuridão
Levaria algum tempo – algumas horas mais precisamente – mas em certo momento, todas as usinas de energia se desativariam, por falta de abastecimento, o que causaria um grande apagão no mundo todo. Imagine tudo escuro: nada de luzes artificiais, computadores, televisões, nada! A única luz do mundo seria fornecida pelo sol, pela lua e pelo fogo.
Mutação
Ainda que o ser humano finalmente deixasse a terra viver em paz, nossos danos ainda causariam consequências longínquas. Pense em todos os materiais radioativos que mais cedo ou mais tarde entraria em contato com o meio ambiente. Todos os reatores nucleares do mundo estariam sem refrigeração, e em questão de tempo começariam a explodir e liberar toxinas que impactariam toda a vida sobre a terra, causando mutações em todo ser vivo.
Novos cidadãos do mundo
Sem o homem, todas as áreas “urbanas” seriam lentamente dominadas por animais antes amedrontados demais para ousar pisar ali. Animais domésticos também procurariam encontrar seu lugar na nova cadeia alimentar: levaria tempo, mas a fome e os instintos primários restabeleceriam a ordem, até para aqueles que nunca caçaram antes.
Novos inquilinos
As coisas começarão a parecer muito mais atraentes após 3-6 meses. A radiação desaparecerá e a qualidade do ar e a visibilidade melhoram. Os animais florestais começam a invadir casas humanas. E você sabe qual é a melhor parte? As baratas finalmente desaparecem na maioria das áreas, pois não podem sobreviver sem aquecimento artificial.
Londres se torna a capital do… pântano?
Levaria apenas 15 anos para que as estradas fossem cobertas de musgo. Com o passar de cada década, mais vegetação se espalharia pelas cidades, transformando-as em ruínas pitorescas. As casas humanas apodreceriam, e os ciclos de água e gelo sazonais do tempo romperiam o concreto e causariam a queda de pontes. Em apenas 150 anos, Londres seria completamente coberta por pântanos como era antes da época romana.
A última agonia das grandes cidades
Após 230 anos, a Torre Eiffel parcialmente destruída poderia ser um abrigo para javalis. A estátua da liberdade não sustentaria orgulhosamente a mão direita estendida. As planícies norte-americanas seriam habitadas com vastos rebanhos de gado, renas e bisontes. As cidades da costa leste seriam gradualmente destruídas por furacões constantes, e a costa sul dos EUA seria lavada por inundações.
Poderoso e bonito
Levaria 500 anos para que as florestas recuperassem sua posição no planeta. Mas mesmo depois de mais 500 anos, ainda haveria vestígios visíveis de estruturas humanas como as 4 pernas da Torre Eiffel ou o pedestal da Estátua da Liberdade.
Os últimos remanescentes da civilização
Após 25.000 anos, em vez do aquecimento global, a Terra enfrentaria outra Era do Gelo. Desta vez, isso não traria um impacto tão dramático sobre as espécies animais, e a maioria deles se adaptaria às novas condições. Traços humanos só seriam encontrados enterrados no solo, nunca totalmente degradados. Quem sabe se alguém vai encontrá-los e quais as conclusões que eles fariam.