O avanço tecnológico possibilitou a descoberta e criação de diversas medidas que auxiliaram, e muito, a vida de pessoas com necessidades especiais. Por exemplo, as próteses de membros para pessoas amputadas. Se formos atrás de mais, a lista pode ser interminável.
A mais recente novidade é uma luva capaz de traduzir simultaneamente a linguagem de sinais. Ou seja, mesmo que você nunca tenha aprendido a falar a língua de sinais, você seria capaz de manter uma conversa com alguém que possa uma deficiência auditiva, ou de fala. Como?
As luvas possuem um banco de dados – previamente abastecido com os movimentos correspondentes as palavras – conectados a sensores de movimento supersensíveis. Assim, quando alguém gesticula uma palavra, a luva “fala” essa palavra em bom volume e velocidade próximos ao de uma conversa casual.
O projeto é de Navid Azodi e Thomas Pryor, da Universidade de Washington, e foi produzido nos intervalos entre aulas com materiais da própria faculdade. Os dois já foram premiados com o primeiro lugar do Lemelson, que é uma tradicional premiação direcionada a jovens inventores dos Estados Unidos. Com a premiação, cada um ganhou 15 mil dólares, além de um investimento de 10 mil dólares no projeto.
Os jovens tem intenção de aperfeiçoarem o projeto, para corrigir alguns problemas como a contextualização e uso de gírias, por exemplo. Para evitar aquele efeito google tradutor, que traduz tudo ao pé da letra o que, principalmente nesse caso, pode gerar desconforto. Além disso, também há a pretensão de incluir no banco de dados linguagem de outros países – a linguagem de sinal é como um idioma, cada país tem um seu. No Brasil, temos a LIBRAS; nos EUA, a ASL.
Confira abaixo um vídeo onde Azodi e Pryor testam a luva: