Se você faz uso de shakes de proteína, essa notícia pode ser um sinal de alerta. Mas, fique calmo, você já vai entender melhor o que aconteceu. A morte de Meegan Hefford, de 25 anos, chamou a atenção pelo motivo. A australiana morreu pelo excesso de shakes de proteínas, que se tornaram um problema graças a condição rara de “ciclo da ureia”, que atingia Hefford desde que nasceu.
Para entender o problema por trás do “ciclo da ureia”, basta compreender o processo de digestão do nosso organismo. Como se sabe, nosso corpo possui mecanismos para transformar as proteínas em aminoácidos, que são absorvidos pelo nosso organismo. Quando existe o excesso de aminoácidos, eles são eliminados pela urina. Quando existe o distúrbio, conhecido como “ciclo da ureia”, esse excesso de aminoácidos não é eliminado, mas se transforma em amônia – uma substância extremamente tóxica, que pode causar a morte cerebral.
No caso de Meegan, sua dieta rica em proteínas acabou sendo fatal. A fisiculturista foi encontrada desacordada em sua casa e levada as pressas para o hospital, mas não resistiu e teve a morte cerebral confirmada pelos médicos.
Meegan não conhecia o distúrbio e não sabia que era vítima dele. O “ciclo da ureia” não tem cura, mas pode ser controlada. É fundamental que a condição seja conhecida pela pessoa, para que o controle seja efetivo.
fonte: live science