Já imaginou não precisar de Pen Drive e armazenar o que você precisa direto no seu DNA? Talvez não, mas pesquisadores da Universidade de Washington sim, e conseguiram. Para tanto, eles desenvolveram uma forma de converter arquivos digitais em filamentos de DNA.
Pode até parecer simples, considerando que o DNA é provavelmente o “dispositivo” mais eficaz em armazenamento de dados do mundo, mas não foi tão simples. Primeiramente eles tiveram que converter toda a linguagem binária, zeros e uns, para os quatro componentes básicos do DNA: adenina, guanina, citosina e timina. O procedimento exige ainda o uso da codificação de Huffman e DNA artificial, mas, no final, a leitura de dados permite a reconversão dos dados em arquivos digitais.
O processo completo é longo, e você pode ler mais no artigo publicado, mas a promessa é interessante. Segundo os responsáveis, a descoberta permitirá arquivar quilômetros de arquivos em uma amostra de DNA de poucos centímetros.
No entanto, não espere ter acesso a essa tecnologia tão cedo. O procedimento ainda é muito caro e exige instalações que forneçam tecnologia de ponta. Mesmo assim, já imaginou toda a história da humanidade armazenada em amostras de DNA?