Como você reagiria se chegasse a igreja e se deparasse com o pastor empunhando um sabre de luz em uma das mãos enquanto prega? Seria inusitado, no mínimo. Pois foi essa a experiência dos fiéis que compareceram ao culto da igreja luterana de Zion.
Ulrike Garve, de 29 anos, e Lucas Ledewig, 30, vigários, defendem que esse tipo de atitude deve ser vista como uma tentativa da igreja de se aproximar do mundo contemporâneo e, assim, contemplar seus fiéis.
Atualmente, diversas igrejas alemãs enfrentam o declínio de fiéis. O culto temático foi alvo de severas críticas, acusações de ser pecado e vergonhoso, mas a pastora Eva-Maria Menard, mentora dos vigários afirma que “[é preciso] abordar questões contemporâneas ou a nossa fé não será capaz de nos conduzir através disso”.
O sermão foi baseado em passagens do velho testamento que mencionam a briga do bem contra o mal. “Quanto mais conversamos sobre isso, mais descobrimos paralelos entre as tradições cristãs e os filmes. Queríamos alertar os paroquianos sobre essas analogias”, afirmou Garve.
Quem pouco parecia ligar para as críticas, eram os fiéis fantasiados como os personagens do filme.