Diversas teorias sobre a “suposta” morte de Osama Bin Laden circularam quando, em 2011, o governos do Estados Unidos afirmaram tê-lo matado durante uma invasão ao seu esconderijo. Na época, não faltaram pessoas que acreditassem que, na verdade, bin Laden estava vivo e sob custódia do governo. Alguns iam ainda mais longe, acreditando em teorias de conspiração de que, por exemplo, Osama nunca foi de fato um inimigo do governo, mas sim um aliado.
Agora, anos depois, parece que o governo norte-americano vai precisar reviver esses momentos. Acontece que o site SOFREP afirma que o motivo pelo qual as fotos do corpo nunca foram divulgadas é simples: os agentes responsáveis pela morte de Osama podem ter passado um pouco dos limites defendidos pelos direitos humanos internacionais.
O site revela que, no momento em que os agentes encontraram bin Laden, cada um deles, um por vez, descarregou sua arma no corpo de Osama. Ainda segundo o site, ao final da ação, o cadáver somava mais de 100 projéteis.
O que aconteceu no caso de bin Laden – por mais controverso que possa ser para a opinião pública – vai contra diversos códigos morais vigentes, além de ir contra a própria lei de guerra, que até permite que um soldado dispare contra um outro homem caído, desde que este homem não tenha se rendido ou ainda ofereça risco. O caso de Osama não configura nenhum dos dois.
Por esse motivo, é provável que a decisão de Washington por ter retido as fotos – ao invés de torna-las públicas como no caso de Saddam Hussein – foi motivada pelo desejo de evitar escândalos internacionais.
[SOFREP]